Meios digitais serão segunda maior mídia em faturamento publicitário este ano

Os meios digitais deverão se transformar na segunda maior mídia em faturamento publicitário este ano, atrás apenas da televisão, de acordo com o instituto de pesquisa ZenithOptimedia. Os dados fazem parte do “Livro de Tendências da Mídia Global Digital 2012”, publicação do World Newsmedia Network (WNMN), associação sem fins lucrativos com sede nos EUA e no Reino Unido.

A internet lidera o crescimento nos gastos de anunciantes os investimentos em plataformas digitais devem alcançar quase o dobro do de qualquer outra mídia. Ainda assim, a publicidade mundial nestes meios  deve crescer em um ritmo menos intenso neste ano, com 11,2% (número menor que o registrado em 2011, de 16,9%), de acordo com a Magnaglobal, que também prevê uma expansão de 5% no faturamento das mídias com publicidade neste ano. A porcentagem representa uma pequena melhora em relação a 2011, quando o setor cresceu 4,7%.

Mas, de acordo com o estudo da WNMN, o aumento do uso de tablets, de leitores digitais [e-readers] e de celulares tem inspirado editores e anunciantes a repensar suas estratégias editoriais e de marketing. “À medida que o investimento publicitário aumentar, mais conteúdo será produzido e mais leitores vão querer assinar essas publicações.”

Martha Stone, principal executiva do World Newsmedia Network, garante que “finalmente, internet, celulares e, logo, tablets vão desfrutar de um aumento nos gastos publicitários proporcional ao vasto uso que se faz deles”. A executiva acredita que daqui pra frente, “veremos investimentos muito maiores em infraestrutura de publicação de mídia digital e em gastos publicitários, à medida que o uso de novas plataformas cresce de forma exponencial”.

Com 300 páginas, o “Livro de Tendências da Mídia Global Digital 2012” é uma compilação do que há de mais atualizado sobre investimentos e padrões de consumo de mídias digitais em todo o mundo. São mais de 500 tabelas com informações públicas e privadas coletadas, com permissão, em 65 institutos de pesquisa e consultorias internacionais.

O levantamento também mostra que a empresa que mais faturou com propaganda on-line nos EUA foi o Google, com US$ 12,7 bilhões. A disparidade do 2º e do 3º colocado em relação ao gigante das buscas é gritante: o vice-líder Yahoo faturou US$ 3,5 bilhões e a rede de Mark Zuckerberg, apenas US$ 2,2 bilhões.

Arte e Informações: Folha de S. Paulo
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