Com o advento das mídias sociais o comportamento do consumidor mudou e a empresa que não se adaptar a essa mudança vai perder consumidores ou deixar de ganhar novos. Entretanto, essa política de relacionamento é só para empresas ou se encaixa também para o mundo das celebridades?

O relacionamento com os fãs, antes do advento da Internet, era baseado em entrevistas dadas a revistas, emissoras de televisão e nas rádios do país. O público ficava apenas com a função de ouvir e entender ou não, o posicionamento de seu ídolo sobre determinado assunto, que normalmente se limitava a assunto particulares. As redes sociais mexeram com esse nicho que estava acomodado a responder sempre as mesmas perguntas da imprensa, como com quem se está namorando.

A Internet propiciou ao público uma conversa “direta” com seu ídolo, obrigando o famoso, inserido nas redes, um domínio sobre os principais assuntos. Ao invés de uma entrevista mensal, todos os dias os famosos das mídias tradicionais são testados e avaliados, com questionamentos dos mais diversos.

Além dos famosos de outras mídias, as redes sociais criaram as “web-celebridades”, que nada mais são do que pessoas comuns, desconhecidas, que por conta de algum vídeo engraçado, foto espontânea e comentários irreverentes se tornam conhecidas e “seguidas” pelo público da Internet. Resta descobrir por quanto tempo essas “web-celebridade” permanecerão na mídia.

Mais do que se preocupar no que fazer nas mídias sociais, as celebridades e as “web-celebridades”, devem se preocupar com o que não fazer na Internet. O mau comportamento de algum famoso se alastra de forma muito mais rápida na Internet, e se as revistas de fofoca eram seus maiores divulgadores, a Internet faz isso em tempo real e em segundos. Dependendo do que foi feito ou dito, essas informações negativas podem chegar às mídias tradicionais e manchar de vez a imagem do artista. Assim como fora da Internet, pode-se ser lembrado por atitudes positivas ou negativas. É importante pensar de que forma se quer ser visto.